quarta-feira, 30 de maio de 2012

Inscrições para o ENEM - 2012

Pessoal, estão abertas as inscrições para o ENEM 2012, desde segunda-feira (28 de maio). As inscrições se encerram em 15 de junho de 2012. A taxa de inscrição é de R$35,00 e pode ser paga até o dia 20 de junho. (Há possibilidade de isenção).
As datas de realização das prova estão previstas para 03 e 04 de novembro.
Os gabaritos oficiais estão previstos para sairem em 07 de novembro e o resultado em 28 de dezembro.
O endereço para a realização das inscrições é: http://sistemasenem2.inep.gov.br

A previsão é de que 6 milhões de pessoas se inscrevam para o exame.

Para conseguir a isenção da taxa de inscrição, o candidato deve concluir o Ensino Médio, em 2012, em escola da rede pública, ou se declarar membro de família de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Os documentos necessários para a inscrição são: CPF e RG.

Boa sorte e bons estudos!










sexta-feira, 25 de maio de 2012

Bienal termina domingo

A 3ª Bienal do Livro termina no próximo domingo (27).

O evento, conta com "o Café Literário, o principal centro de debates,o Mundo dos Livros, dedicado ao público infantil, Território Jovem, Livro Encenado e Bienal em Quadrinhos."

Para quem ainda não foi, o evento ainda terá:

Sábado (26) - 12 h
PEDRO BANDEIRA
Bate-papo sobre suas obras.

Sábado (26) - 15 h
HUMBERTO WERNECK E FABRÍCIO CORSALETTI
Contos e crônicas.

Sábado (26) - 15 h
ANTONIO CALLONI
Leitura dramatizada com o tema felicidade.

Domingo (27) - 17 h
AMYR KLINK
Viagens.

O endereço é: EXPOMINAS - Av. Amazonas, 6030, Gameleira.
Telefone: 3334-5145
Sábado e Domingo das 10 h às 22 h.
R$8,00.
(Professores não pagam).

Fonte e programação completa: VEJA BH.



sexta-feira, 18 de maio de 2012

Grávida aos 14 anos? (Guila Azevedo)

A Escola Estadual Alberto Delpino, desenvolvendo o projeto "Circuito do Livro", sugeriu, no 1º bimestre de 2012, a leitura do livro "Grávida aos 14 anos?" de Guila Azevedo.

Venho sugerir a leitura desse livro, para adolescentes e jovens. A linguagem é super tranquila e o tema muito atual.

Cuidem-se mocinhas! ;)




terça-feira, 15 de maio de 2012

MATOU AULA e foi ao CINEMA?

Falta de educação

"Está comprovado. Quem estuda mais ganha mais, vive mais, viaja mais, consome mais, tem maior probabilidade de ter uma vida saudável e confortável.
Matar aula, chegar atrasado à escola, colar, não fazer as lições de casa são atitudes que podem até trazer benefícios imediatos, mas reduzem drasticamente as chances de realizarmos nossos sonhos.
Em vez de apenas esperar que o Estado ofereça maiores oportunidades de trabalho e crescimento profissional, vamos cobrar de nós mesmos uma atitude mais condizente com nossos sonhos e desejos."

Fonte: www.educarparacrescer.com.br





terça-feira, 8 de maio de 2012

O texto na sala de aula (2)


“Habituamos-nos de tal forma a comandar as crianças e a exigir delas uma obediência passiva que não pensamos na possibilidade de haver uma outra solução para a educação que não seja a fórmula autoritária.” (Célestin Freinet)



Lilian Lopes Martin da Silva, também no livro “O texto na sala de aula”, organizado por João Wanderley Geraldi sugere que as escolhas das obras, que serão lidas pelos alunos precisam ser repensadas. O autoritarismo e a burocracia da escolha dos professores podem influenciar negativamente o aluno-leitor.
Lilian, após ouvir depoimentos de alunos, relacionou aproximadamente 110 títulos que esses alunos haviam lido, por exigência dos professores, dentre eles:

Inocência, de Visconde de Taunay.

O alienista, A mão e a luva, Helena e Iaiá Garcia, de Machado de Assis.

Iracema, Lucíola, A pata da gazela, Viuvinha e Cinco minutos, O tronco do ipê, O gaúcho e O sertanejo, de José de Alencar.

O cortiço, de Aluísio Azevedo.

A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.

Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.

Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães.

São Bernardo, de Graciliano Ramos.

As caçadas de Pedrinho, Reinações de Narizinho, Emília no País da Gramática e O Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato.

Nas terras do rei café, de Francisco Marins.

A ilha perdida, A montanha encantada, A mina de ouro e Éramos seis, da senhora Leandro Dupré.

As aventuras de Tibicuera e Clarissa, de Erico Veríssimo.

Cazuza, de Viriato Correia.

O escaravelho do diabo, Spharion e O caso da borboleta Atíria, de Lúcia Machado de Almeida.

Rosa-dos-ventos, de Odette de Barros Mott.

O mistério do cinco estrelas, de Marcos Rey.

Coração de onça, O gigante de botas e Cem noites tapuias, de Ofélia e Narbal Fontes.

Férias em Xangri-lá, de Teresa Noronha.

As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain.

Coração, de Edmundo de Amicis.

Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne.

Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.

Pollyanna, de Eleonor H. Porter.

O pequeno príncipe, de Saint-Exupéry.

O menino do dedo verde, de Maurice Druon.

Para Lilian, esses livros clássicos sugeridos pelos professores, provavelmente foram lidos por eles em sua infância. A autora não questiona a qualidade dos livros clássicos, mas o critério de seleção de leituras, que não leva em consideração o perfil dos alunos.



“O sentido de um texto não é jamais interrompido, já que ele se produz nas situações dialógicas ilimitadas que constituem suas leituras possíveis.” (Authier-Revuz)


quarta-feira, 2 de maio de 2012

O texto na sala de aula (1)

“[...] nas circunstâncias atuais – que parecem ser de um deliberado esvaziamento de todo esforço educacional autêntico – deve-se ter em mente que não estamos diante de uma discussão teórica, mas sim de uma questão prática, à qual é preciso responder também com soluções práticas. Pode-se tratar a queda de uma telha como um problema dinâmico, formulando hipóteses teóricas alternativas e debatendo a adequação destas últimas. É uma abordagem legítima, mas não é a melhor do ponto de vista de quem está embaixo.” (Rodolfo Ilari).

João Wanderley Geraldi, organizador do livro “O texto na sala de aula”, lista várias práticas de sala de aula. Tais práticas estão relacionadas à leitura, à análise linguística e a produção de textos. Na prática de leitura de narrativas longas, Geraldi sugere que seja desenvolvido o gosto pela leitura. Ou seja, o professor não deve cobrar e sim, incentivar a leitura individual. Em uma sala, com 34 alunos matriculados, por exemplo, o professor poderia sugerir 40 títulos diferentes. Os alunos ficariam livres para escolher e iriam trocando as obras, entre si, ao longo do ano. O professor poderia controlar as trocas, anotando em um simples caderno de anotações o nome do aluno e a obra que ele estiver lendo. Geraldi afirma que, a princípio, o aspecto quantitativo é mais importante que o qualitativo. Em relação à produção de textos, (5ª série do ensino fundamental), ele sugere a produção de textos narrativos.

“Um aluno, a quem previamente o professor solicitou que pedisse a seus pais, tios, avós, etc. para contar uma história em casa, contará tal história para toda a classe. Em aula, esse aluno ‘funcionará’ como uma espécie de ‘monitor’: além de contar a historia que lhe fora contada em casa (atividade oral da criança), ficará também à disposição dos colegas para perguntas. Ouvida a história, toda a classe passa a escrevê-la em seu caderno de redações. Assim, não se coloca a criança perante o dilema: é preciso fazer uma redação (para o chato do professor de português...) e não sei o que dizer. Em vez de colocarmos o aluno perante duas dificuldades (criar e escrever), terá apenas uma: escrever. A cada semana, um novo aluno, uma nova história. Ou a leitura de um texto curto provocada pela própria história como apontamos anteriormente. Ao final do ano letivo o professor disporá não só de uma antologia de histórias... Saberá também quais são as histórias que os pais, os avós, os tios, etc. contam a seus alunos. Saberá, portanto, um pouco mais da realidade do local onde está situada a sua escola.”

 Para as aulas de análise linguística, João Wanderley Geraldi sugere que o professor parta dos textos produzidos pelos próprios alunos. “O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.” (Mário Quintana)