“Habituamos-nos de tal forma a
comandar as crianças e a exigir delas uma obediência passiva que não pensamos
na possibilidade de haver uma outra solução para a educação que não seja a
fórmula autoritária.” (Célestin Freinet)
Lilian, após ouvir depoimentos de alunos, relacionou aproximadamente 110 títulos que esses alunos haviam lido, por exigência dos professores, dentre eles:
• Inocência,
de Visconde de Taunay.
• O
alienista, A mão e a luva, Helena e Iaiá Garcia, de Machado de Assis.
• Iracema,
Lucíola, A pata da gazela, Viuvinha
e Cinco minutos, O tronco do ipê, O gaúcho
e O sertanejo, de José de Alencar.
• O
cortiço, de Aluísio Azevedo.
• A
moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.
• Memórias
de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
• Escrava
Isaura, de Bernardo Guimarães.
• São
Bernardo, de Graciliano Ramos.
• As
caçadas de Pedrinho, Reinações de
Narizinho, Emília no País da
Gramática e O Pica-pau Amarelo,
de Monteiro Lobato.
• Nas
terras do rei café, de Francisco Marins.
• A
ilha perdida, A montanha encantada,
A mina de ouro e Éramos seis, da senhora Leandro Dupré.
• As
aventuras de Tibicuera e Clarissa,
de Erico Veríssimo.
• Cazuza,
de Viriato Correia.
• O
escaravelho do diabo, Spharion e O caso da borboleta Atíria, de Lúcia
Machado de Almeida.
• Rosa-dos-ventos,
de Odette de Barros Mott.
• O
mistério do cinco estrelas, de Marcos Rey.
• Coração
de onça, O gigante de botas e Cem noites tapuias, de Ofélia e Narbal
Fontes.
• Férias
em Xangri-lá, de Teresa Noronha.
• As
aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain.
• Coração,
de Edmundo de Amicis.
• Viagem
ao centro da Terra, de Júlio Verne.
• Alice
no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
• Pollyanna,
de Eleonor H. Porter.
• O
pequeno príncipe, de Saint-Exupéry.
• O
menino do dedo verde, de Maurice Druon.
Para Lilian, esses livros clássicos
sugeridos pelos professores, provavelmente foram lidos por eles em sua
infância. A autora não questiona a qualidade dos livros clássicos, mas o
critério de seleção de leituras, que não leva em consideração o perfil dos
alunos.
“O sentido de um texto não é jamais
interrompido, já que ele se produz nas situações dialógicas ilimitadas que
constituem suas leituras possíveis.” (Authier-Revuz)
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